Minha convidada começou a nadar no Fluminense com apenas seis meses de idade. Lá ficou até cansar da natação,  quando tinha 12 anos. Decidiu então praticar jazz e balé, e matriculou-se no famoso Espaço Tápias. Na escola praticava judô, ginástica olímpica e voleibol.

A dança, porém, fez a sua cabeça e para desespero do pais, chegou a cogitar tornar-se bailarina profissional, trancando o curso de Comunicação Social, na PUC do Rio. Ensaiou em um grupo profissional durante alguns meses mas percebeu que o futuro na dança seria árduo de mais.

Voltou para a faculdade e matriculou-se em uma academia de ginástica, onde corria, praticava musculação e ioga. Nessa mesma época, com 18 anos de idade, começou a carreira de modelo. Embora tivesse participado de uma corrida de rua de 5km, ela preferia correr na esteira, como uma forma de manter o condicionamento físico e o peso.

Formou-se em Publicidade e entre um trabalho e outro modelando, conseguiu um emprego como vendedora da marca Osklen. Depois de 2 anos, mudou-se com o primeiro marido para Roma e lá fez um curso de formação de chef de cozinha. Trabalhou em dois restaurantes, um deles classificado com uma estrela Michelin. De volta ao Brasil, continuou cozinhando em eventos particulares e quando o casamento terminou, voltou a trabalhar na Osklen, primeiro como vendedora e depois na área de programação visual.

Foi apenas em 2012 que começou a treinar a corrida de maneira mais séria e passou a participar de competições. No ano seguinte estreou nas meias maratonas. Uma lesão a fez parar com a corrida, então resolveu voltar a nadar, agora no mar, e começou a pedalar de vez em quando. Veio a vontade de experimentar o triathlon. Em outubro de 2015 participou do Ironman 70.3 do Rio, sua primeira prova da modalidade.

Um ano depois correu sua primeira maratona, em Atenas e depois mudou-se para os Estados Unidos. Participou de provas de duathlon e triathlon e começaram os primeiros sintomas da distonia, um distúrbio neurológico que afeta, principalmente, os músculos.

De volta ao Brasil, participou de provas de MTB e de triathlons fora de estrada, os XTerra. Conheceu o seu atual marido, Bernardo Fonseca, e passou a desafiar-se em aventuras como o trekking do Monte Kilimanjaro, a travessia do Leme ao Pontal em revezamento e agora, no começo do ano, o trekking do vulcão Lanín, um clássico do montanhismo sul-americano.

Decidida a encarar de frente a distonia, ela enfrenta cada dia como uma oportunidade em busca da cura, ou da sabedoria para entender e aprender a lidar com os seus novos desafios. O caminho é longo e sinuoso, mas ela acredita que com conhecimento e equilíbrio, será capaz de vencer.

Conosco aqui a modelo carioca, publicitária com MBA em gestão de moda, cozinheira especialista em granolas e atleta amadora, a resiliente Roberta Meurer Muricy.

Inspire-se!

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